Acerca de mim

A minha foto
Maputo, Niassa, Mozambique
Amor a Deus pai, que deu a natureza em seu pleno amor. Sou uma pessoa simples, mas para quem me conhece de verdade, exigente e amavel. Gosto de leitura e trabalhos de campo.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A TRIPLICE METAMORFOSE DA CONDUTA HUMANA



Deixe-me caro irmao transcrever o primeiro discurso de Zaratustra:

"Tres metamorfoses do espirito eu vos narro: como ele se tornou camelo, de camelo, leao e de leao, menino. Muitas coisas importantes ha nisto para o espirito, para o espirito paciente e valente, ao qual o respeito e inato; o seu vigor procura o que e pesado, antes, o que ha de mais pesado.
Ha mais alguma coisa pesada? pergunta a si mesmo o espirito paciente e, ajoelhando-se como camelo, pede uma carga pesada. Que ha demais pesado ai, o vos herois?, pergunta de novo: dizei-mo para que eu o coloque sobre os meus ombros e possa partir orgulhoso da minha forca. Nao e isso talves humilhar-se para mortiicar o proprio orgulho?
exibir a propria estulticia para gabar-se da propria sabedoria?
ou, antes, nao e isto abandonar a nossa causa quando ela chegou ao ponto de triunar? Subir a um alto monte para tentar o tentador?
ou e talves outra coisa: nurir-se das bolotas e da erva do conhecimento e, por amor a verdade, sofrer a fome da alma? Ou entao: estando doente, despedires aquele que veio consolar-te e fazeres amizade com os surdos, incapazes de ouvir o que dizes?
ou aina: mergulhar numa agua putrida, a agua da verdade, sem expulsar de si as ras viscosas e os e os sapos asquerosos?
Ou inalmente: amar aqueles que nos desprezam e estender a mao ao antasma quando ele vem amedrontar-nos?
Todas estas coisas pesadas o espirito valente as toma sobre si: como o camelo, que parte carregado para o deserto, tambem ele se dirige para o seu deserto.
Mas, la, na solidao, realiza-se a segunda metamorfose: o espirito se torna leao e procura, como sua presa, a liberdade, e no seu deserto quer ser senhor.
Ele procura ai o seu ultimo senhor: quer ser inimigo dele como de seu ultimo Deus: quer lutar com o feroz dragao e conquistar a vitoria sobre ele.
Qual e este dragao feroz que o espirito nao quer mais chamar seu senhor e seu Deus? Seu nome e: "Tu deves" Mas, contra ele, o espirito do leao atira as palavras: "Eu quero", "Tu deves" , cintilante de escamas douradas, que os seus movimentos azem resplandecer, barra-lhe o caminho e lhe diz: "Em mim reulgem todos os valores das coisas".
Todos os valores ja foram criados, e eu os representava a todos.
O "eu quero" nao deve mais existir.
O Irmaos meus, que necessidade ha do leao para o espirito? Nao basta o animal de carga que se resigna e se humilha?
Criar valores novos! Pode isto o leao? Nao, ele nao pode senao procurar orcas para novas criacoes.Conquistar a liberdade, a coragem de opor, mesmo ao dever, a negacao: eis, o irmaos, para que serve o espirito do leao. a quem esta habituado a sofrer, o arrogar-se o direito de criar novos valores parace um arbitrio: um acto feroz, digno somente de um animal predador. Como a mais sagrada das coisas tambem ele amou o "Tu deves": agora ele se sente obrigado a encontrar a alsidade e a mentira ate nas coisas mais sagradas a fim de poder adquirir a liberdade, mesmo que o preco do seu amor a elas. Somente o leao podefazer isto. Mas, dizei-me, irmaos meus, que outra coisa pode fazer, por sua vez, o menino? Por que deve ainda o leao transormar-se em menino?
Porque o menino e a inocencia, o esquecimento: um recomecar, um jogo, uma roda que gira por si mesma, um primeiro movimento, uma santa afirmacao.
Sim, o irmaos meus, para ojogo da criacao e necessario um santo "sim"; o espirito quer agora a sua vontade; anseia por reconquistar o seu mundo.
Tres transormacoes do espirito eu vos narrei: como o espirito se transormou em camelo, o camelo em leao, o leao em menino,
Assim falou Zaeatustra"

Camelo:
"O Homem mediocre sujeito a religiao e a moral.
Leao:
"O Homem forte, desmistiicador da religiao e da moral; ele deve ser - um super-homem".
Menino:
"O Homem inocente que se compraz na exuberancia da natureza e cria novos simbolos sacros".

Mussomar
(In. Battista Mondim, Curso de Filosofia, Vol.3, pag 77-78)

DIREITO POS LABORAL 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Amigos meus, essa mulher

A mulher que tanto amo de delírios
E dou tudo da riqueza da minha vocação de poeta
Anda a me trair.
A ir entrega-se com aqueles que me admiram.
As vezes com outros que miram de raivas.
Juro a Deus!.
Essa que a publiquei nos jornais como minha amada.
Não. Não brigamos. E nem é o cume do ciúme
Nada disso!
Ela não se controla nas conversas com todos
Que me conhecem e outros que querem me conhecer
O tempo passa a falar
Acerca do meu ínfimo íntimo em relação o universo
Do meu estado de convulsões em relação a nação das
Origens
Sim tudo isso e mais coisas...
Até já disse
Somos todos crianças adoptadas no infantário da vida.
E isso contou para toda classe social. Toda...
É duro. Muito duro mesmo!
Eu já nem durmo mudo
Hoje meu coração é lixeiro cheio de mágoas
O pior de tudo, imagine só
Troca-me a custo de dinheiro ou simpatia
Revelando tudo de meu tédio, de meu ódios, meu êxitos...
Em noites bela que creio a crio de bons tratos aristicos
Como minha pródiga amada
É duro. Sabias, perco noites sem brincar com amigos
Nos quiosques, nas festas
Só a cuidar dela no ensinamento da cultura do meu pais
Nas formalidades tradicionais
Da mania da minha terra, Mulevala!
Faço isso há longos meses, por amor de Deus!
Mas hoje veja o que sou
Uma fontanária jorrando palavras para corações secos.
Sim, um deles o traidor já agora apanhado, é você ai
Gozando doces momentos com essa minha poesia amada.

Fim

Mussomar
(Poemas de Fernando Tomo, In: Musa_Jornal Notícias15/10/2008)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Niassa my land

Niassa is a province of Mozambique. It has an area of 129,056 km² and a population of 1.027.037 (2006).[1] It is the most sparsely populated province in the country. Lichinga is the capital of the province. There are a minimum estimated 450,000 Yao people living in Mozambique. They largely occupy the eastern and northern part of the Niassa province and form about 40% of the population of Lichinga, the capital of this province.

The Ruvuma River forms much of the northern boundary of the province with Tanzania while Lake Niassa forms the western border of the province, separating it from Malawi.

The districts of Niassa Province include:

Cuamba District
Lago District
Lichinga District
Majune District
Mandimba District
Marrupa District
Maúa District
Mavago District
Mecenhelas District
Mecula District
Metarica District
Muembe District
N'gauma District
Nipepe District
Sanga District
And in the municipalities of:

Cuamba
Lichinga
Marrupa
Metangula

quarta-feira, 18 de junho de 2008

CARTA DE UM FILHO APAIXONADO

Carta de um filho apaixonado

O pai entra no quarto do filho e vê um bilhete em cima da cama. Ele
Vai até lá, já temendo o pior, e começa ler o seguinte:
"Querido Pai , É com grande pesar que o informo que eu estou fugindo
Com meu novo namorado, Dadinho. Estou apaixonado por ele. Ele é muito
lindo, com todos aqueles piercings, tatuagens e aquela super moto BMW que tem.
Mas não é só por isso descobri que não gosto de jeito nenhum de
mulheres e como sei que o senhor não vai consentir com isso, vamos fugir e ser muito felizes.
É que ele quer adoptar filhos comigo, e isso foi tudo que eu sempre
Quis para mim. Aprendi com ele que "erva" é óptima, é uma coisa natural
que não faz mal a ninguém, e ele garante que no nosso pequeno lar não vai faltar marijuana.
Dadinho acha que eu, nossos filhos adoptivos e os seus colegas
"gays" vamos viver em perfeita harmonia. Não se preocupe pai, eu sei cuidar de mim, apesar dos meus 15 anos já tive várias experiências com outros rapazes e tenho certeza que ele é o homem da minha vida.
Um dia eu volto, para que o senhor e a mãe conheçam os nossos filhos.
Um grande abraço e até um dia.
Do seu filho com amor."
O pai quase desmaiando continua a ler:
PS: Pai, não se assuste. É tudo mentira e estou na casa da Mariana,
Nossa vizinha (que é boa como o milho).
Só queria mostrar para o senhor que existem coisas muito piores na
vida que as notas negativas do meu exame que está na primeira gaveta.
Abraços, seu filhão burrinho, mas HOMEM de verdade.

PENSAMENTO ÉTICO DE KANT

INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata sobre o pensamento ético de Aristóteles e Kant. O trabalho está distribuido em três partes e as duas últimas partes tem cada uma na sua final a sua conclusão e no final do trabalho está a conclusão geral do trabalho.
O trabalho pretende levar ao leitor a compreensão do pensamento destes dois autores e os seus fundamentos. O trabalho surge no seguinte:
1. Problema ético;
2. O pensamento ético de Aristoteles e Emanuel Kant.
3. Conclusão

1. O PROBLEMA ÉTICO
1.1. DOIS ASPECTOS PRINCIPAIS DO PROBLEMA ÉTICO
A ética é o estudo do comportamento humano, o seu fim e o último.
O problema ético divide-se em: Crítico e teórico:
Crítico: diz respeito ao fundamento e ao valor dos códigos, dos princípios, das normas, das convicções morais já existentes.
Teóricos – diz respeito as condições que nos permitem praticar a moral em absoluto.

1.2. PROBLEMA TEÓRICO
Como dissemos, o problema teórico nos ajuda a conhecer as condições que nos permitem a praticar a moral em absoluto. Nisto, as condições são:
• Liberdade;
• Consciência;
• Normas de princípio director da liberadade.
Nesta terceira condição, estamos perante o critério supremo da moralidade.
a) Apartir dessa terceira condição os filósofos dividem-se em:
Filósofos que dizem o critério supremo ser o fim último ou objectivo para o qual se dirige o homem ao agir. As morais construídas com este princípios chamam-se teleológicas.
Os principais tipos de morais teleológicas são:
• Dedonismo - oculta como critério supremo o prazer.
• Utilitarismo - adopta como o critério supremo da moral útil, o interesse, a vantagem.
• Eudemonismo - o critério supremo da moral é a felicidade.
Passo a deduzir que aqui encontramos um dos nossos pensadores em estudo Aristóteles.
• A prática dos valores.
b) Filósofos que dizem o critério supremo serem as leis e os deveres. As morais construídas sobre o princípio do dever chamam-se deontológicas:
Os principais tipos de morais deontológicas são:
• Estoicismo – o critério supremo da moral é a prática da virtude;
• Formalismo ético – critério supremo a que conciste na prática da virtude, exercício dos deveres e na obediência da lei.
O formalismo ético é o estudo próprio de Kant.
Aqui nós situamos o nosso segundo filósofo em estudo. Que é o Emanuel Kant.

2. PENSAMENTO ÉTICO DE ARISTÓTELES E DE EMANUEL KANT
O pensamento de Aristóteles faz parte das morais teleológicas do tipo eudemonismo em que se afirma o critério supremo do homem ser a felicidade.
O pensamento de Emanuel Kant faz parte das morais deontológicas do tipo formalismo ético. Em que o seu supremo é a prática da virtude, no exercidos deveres e na obediência a lei. Mas para Kant este formalismo ético é rigoroso, e chama-se assim formalismo Kantiano ou seja, pensamento ético de Kant.

2.1. O BEM SUPREMO
Todo o homem pratica uma acção com um certo objectivo ou fim e esses fins são bens.
Bem supremo é o conjunto de acções humanas e fins particulares, isto quer dizer, o bem supremo engloba todas as acções e fins do homem.
O bem supremo é tudo que é realizável pelo homem. “o bem supremo realizável pelo homem...conciste em aperfeiçoar-se enquanto homem...”

2.2. PENSAMENTO ÉTICO DE ARISTÓTELES
Aristóteles, nascido em 384 ou 385 a.C., em Estágira, tratou do problema ético.
Para ele o bem supremo do homem é a felicidade.
Para o mesmo filósofo, o homem pode atingir a felicidade praticando plenamente as suas capacidades, isto é, aperfeiçoar-se como homem. E coloca como a condição de todo o uso da razão, isto é, a racionalidade. “ o homem que quer viver bem deve viver sempre segundo a razão”
Para Aristóteles o objecto da ética é a felicidade esta corresponde a vida boa, isto é, uma vida digna.

2.2.1. O QUE É FELICIDADE PARA ARISTÓTELES?
Na defilição de Aristóteles sobre a felicidade mostranos que o homem tem tanta felicidade na medida que desenvolve tantas virtudes, bom senso. e capacidade de agir conforme com ele mesmo.
Aqui há lei de proporcionalidade no pensamento de Aristóteles sobre a felicidade: passo a traduzir da seguinte maneira : quanto maior for a virtude, bom senso e a capacidade de agir de acordo com ele mesmo, maior será a felicidade que o homem terá.
Por isso, Aristóteles define a felicidade em: “a felicidade é uma actividade da alma conforme a virtude perfeita...”
A alma em Aristóteles tem uma parte racional e a outra privada de razão, e que esta última por sua vez tem a sua subdivisão. Com esta concepção de Aristóteles podemos afirmar que na sua definição da felicidade a actividade da alma que ele refere é a razão, ou seja, a racionalidade.
Podemos concluir que no pensamento de Aristóteles a felicidade conciste no homem praticar as suas capacidades com base no uso da razão conforme um hábito perfeito. Assim também podemos dizer que, segundo Aristóteles, virtude é o habito que torna o homem bom e que com esse habito permite o homem comprir bem a sua tarefa.

2.2.2. CONDIÇÃO PARA ATINGIR O BEM SUPREMO EM ARISTÓTELES
Para atingir o bem supremo do homem em Aristóteles ele coloca a condição da virtude. Para ser feliz é preciso praticar a virtude, isto é, a felicidade como o bem supremo do homem alcança-se pela prática da virtude.

2.2.2.1. O QUE É A VIRTUDE NO PENSAMENTO ARISTOTÉLICO
Virtude no pensamento aristotélico consiste em escolher o que fica no meio entre o defeito e o escesso, podemos dizer que virtude é o habito que fica ao meio entre o escesso e o defeito. Segundo Aristóteles “a virtude é pois uma disposição de caracter relaccionado com a escolha e consistente numa mediania, isto é, a mediana relactiva a nós a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática”
Na escolha existe a liberdade para quem escolhe. Por tanto a escolha é livre porque depende do homem que vai fazer. Segundo Aristóteles “ é livre aquele que tem o seu princípio dos seus actos ou é preciso de sí próprios”
O homem tornou-se bom se fizer acções livres e com base a razão, e quando se repetem vão se formar virtudes.
Assim, em Aristóteles a virtude é prática pelo facto de consistir nos habitos que é uma acção propositada e repetida, porque também não depende do conhecimento.

2.2.2.2. TIPOS DE VIRTUDES EM ARISTÓTELES
Há dois tipod de virtudes em Aristóteles:
a) As virtudes dialéticas – são as que são ligadas as faculdades e desenvolvimento do intelecto, e para ele são: ciência intuitiva; ciência intelectiva, sabedoria, arte e ciência prática.
b) Virtudes morais – são aquelas que controlam a parte sensitiva e procuram as condições para atingir o bem supremo do homem.
As principais virtudes são: a prevalência, a temperança ou fortaleza e a justiça.
Entre as virtudes morais ou éticas segundo Aristóteles o principal é a justiça porque ela como conformidade as leis ela é total e perfeita. Mas de todas as virtudes a virtude importante é amizade, diz éle “... é a coisa mais necessária à vida... o homem virtuso comporta-se para com o amigo como se comporta para com ele mesmo” ele dá mais importância a amizade porque segundo ele, ela ajuda as virtudes dianóticas e depois destas é que Aristóteles considera as virtudes morais.
A amizade é que conduz a felicidade. Assim chegamos a conclusão porque Aristóteles valoriza muito a razão para o bem supremo do homem que para ele é a felicidade.
A virtude mais alta é a sabedoria.
Assim o pensamento de Aristóteles termina valorizando a virtude dianótica porque ele diz que a verdadeira felicidade é a contemplação.
Pois, a sapiência nos conduz a reconciliação que estão acima atingindo assim a felicidade perfeita proxima do divino.

Conclusão
No pensamento de Aristóteles, o critério supremo ou o bem supremo é a felicidade.
Esta felicidade é atingida pela prática da virtude.
A ética aristotélica é prática porque nos conduz ao aperfeiçoamento do homem para atingir o seu bem supremo.
A verdadeira felicidade atinge-se pelo uso da razão, por isso para Aristóteles é feliz aquele que usa a razão ou seja o sábio.
A felicidade consiste na escolha do justo meio entre o defeito e escesso.
A virtude moral ou ética mais importante é justiça porque sendo conforme as leis é perfeita e total, mas de todas as virtudes a mais importante é amizade porque conduz a contemplação. Aristóteles valoriza a sabedoria razão pela qual ele afirma a felicidade consiste no uso da razão.


2.3. PENSAMENTO ÉTICO DE KANT
Emanuel Kant, nasceu em Konigsberg, na Prússia Oriental em 22 de Abril de 1724, de família pobre, pertencente à seita protestante dos pietistas, da qual recebeu profunda educação religiosa.
O pensamento ético de Kant encontra-se nas suas obras seguintes:
• Os fundamentos da metafísica dos costumes. Publicada em 1785;
• Crítica da razão prática, 1788.

2.3.1. FUNDAMENTOS DA METAFÍSICA DOS COSTUMES
Nesta obra, Kant procura o princípio supremo da moralidade ou seja aquilo que possa levar a acção do homem seja moralmente virtude.

ELEMENTOS EXCÊNCIAIS DA MORAL KANTIANA:
• BOA VONTADE – é a vontade de agir por dever.
A boa vontade consiste no esforço de levar a bom termo os propósitos.
• O DEVER – é a necessidade de cumprir uma acção por respeito à lei.
Aqui vê-mos que não podemos obedecer a lei porque é lei, mas porque respeitamos a lei. Daí Kant nos mostra a necessidade da intenção.
Praticamos uma acção porque temos uma pureza de intenção, e que nos conduz a esforços.
Assim o valor moral de um acto reside na intenção.
Para agir por dever ou boa vontade necessita do respeito da lei, que nos conduz o cumprimento do dever.
Assim chegamos a concluir que a felicidade formalismo kantiano consiste no simples conformidade com a lei em geral como princípio de uma boa vontade.
A vontade é a faculdade de agir segundo certas regras.

As regras podem ser:
• Máximas – quando valem só ao indivíduo sendo assim subjectivas, isto é, valem ao indivíduo que a aplica com interesses pessoais.
• Leis – quando valem para todo o indivíduo.

A vontade pode ser:
• perfeita – que se determina pela relação que se conforma as leis racionais.
• imperfeita – que está sujeita a condição subjectiva e da sensibilidade.
Sendo assim há dificuldades entre a razão e a sensibilidade para determinar a vontade.
A vontade não obedece a razão: naturalmente a não ser ela for forçada.
Assim as leis da razão se apresentam a vontade como imperativos ou seja mandamentos. Podemos chamar de deveres.

Os imperativos podem ser:
• hipotéticos – quando existe a vontade para alcançar um ceto objectivo.
• categóricos – quando existe a vontade não para alcançar um certo objecto.
Imperativo categórico apresenta-se como dever, é uma lei universal necessária, isto é, é uma regra que vale para todos seres racionais.
Segundo Kant: diz “para a legislação da razão(...) se requer que ela não deva pressupor mais nada além de si mesma porque a regra é objectiva e universalmente válida...” “ age de tal modo que a máxima da tua acção possa sempre valer também como princípio universal da conduta”

2. A LEI MORAL
A lei moral é a condição aprior da vontade.
As condições da lei moral em Kant são: a lei deve ser universal e necessária. Por uma forma a prior, isto é, por uma lei lei pura,
E esta lei pura que é universal e necessária para Kant é o imperativo categórico.
A lei moral conciste fundamentalmente em fazer o bem e evitar o mal. A lei moral ou imperativo categórico tem validade por sua racionalidade.

2.3.2. CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
Nesta obra Kant coloca as condições que permite a actuação da lei moral ou imperativo categórico. E nos conduzem ao bem supremo do homem.
1. A liberdade: no pensamento de Kant conciste na obediência a lei moral, isto é, os seus actos não devem ser determinadas, e esta liberdade conduz a autonomia,
2. Imortalidade da alma.
3. Existência de Deus – que nos leva a virtude e injunção a felicidade.
O bem supremo do homem segundo Kant, conciste na virtude e na felicidade, e este bem obteve-se pelo imperativo categórico.

2.3.3. O RIGORISMO KANTIANO
Kant mostra que o respeito alei moral deve ser como obrigação. A lei nos puxa para a praticar por isso ele diz que devemos ver como nosso dever e que devemos a praticar.

2.3.4. A METAFÍSICA DOS COSTUMES
Na fundamentação da metafísica dos costumes vimos que o princípio da moralidade é o imperativo categórico.
Na metafísica dos costumes Kant procura como pôr em prática a lei moral a pós a determinação das condições que conduzem o seu fundamento, ou seja, a metafísica dos costumes és para acrescentar a crítica da razão prática.
A prática dessa lei exige o domínio da pessoa em dilema. Vamos supor o caso de mentira:
Sei que se eu digo algo vai levar a morte de algo. Mas mentido não cumpro o dever moral de dizer a verdade que é um bem. Então na vida real ou prática casos desses nos deixam. O pensamento de Kant termina falando da paz perpétua em que Kant fala da necessidade do Estado em colocar condições para que o homem viva a paz perpétua.

Conclusão
O pensamento ético de Kant, fundamenta-se no imperativo categórico. Que é uma lei moral.
Esta lei é universal e necessária, visto que, Kant diz que esta lei deve ser válida por todos os seres racionais.
O imperativo categórico deve recorrer a forma a priori, isto é, deve ser uma lei pura e incondicionada. Deve-se obedecer a lei pela lei, e não haja uma coação. As condições que permitem a sua realização é a liberdade, a imortalidade da alma e a existência de Deus.
O imperativo categórico é um dever que o homem deve pôr em prática.
O bem supremo do homem é a obediência ao imperativo categórico. Para a moralidade de acção a vontade deve ser autónoma. O homem deve ser responsável dos seus actos.
Kant coloca a racionalidade como uma das condições que o homem pode levar a praticar o dever.
Na vida real o imperativo categórico pode se colocar em jogo a fim de salvaguardar um bem.
Mas contudo o imperativo categórico nos leva a um bem supremo.

CONCLUSÃO GERAL
No pensamento ético de Aristóteles o bem supremo de homem e a felicidade e esta felicidade é obtem-se pela prática da virtude e o uso da razão. E conciste na escolha do justo meio.
No pensamento ético de Aristóteles o bem supremo do homem é a virtude e a felicidade e que pode nos dar essa virtude e a felicidade é Deus.
A lei moral é que conduz o homem a ser virtuoso, mas para Aristóteles é virtuoso aquele que escolhe meio termo.
Seguindo esta linha de reflexão podemos dizer que obedece a imperativo categórico torna-se virtuoso e torna-se digno da felicidade.
Enquanto para Aristóteles a virtude é a condição para a felicidade, Kant a condição para a virtude e a felicidade é o imperativo categórico e quem concilia entre a felicidade e a virtude é Deus. Afim acabo o pensamento kentismo leva consigo o pensamento aristotélico.
Além dessas conclusões podemos dizer que ambos pensamento afirmam na razão como a condição da moral.
Só quem é racional é quem pode agir moralmente ambos pensamentos são práticos.






BIBLIOGRAFIA
• ABBAGNANO, Nicola; (1984); História da Filosofia, 5ª Edição, Editora Presença, Lisboa,
• ABBAGNANO, Nicola; (1984); História da Filosofia, Vol 3, 3ª Edição, Editora Presença, Lisboa,
• ABBAGNANO, Nicola(1962) Dicionário de Filosofia, São Paulo, Mestre Jou, 2ª edição;
• BAPTISTA, Mondin;(1982) Curso de Filosofia; 4ªedição; São Paulo; Paulinas;
• BAPTISTA, Mondin;(1982) Curso de Filosofia; Vol I; 5ªedição; São Paulo; Paulinas;
• BAPTISTA, Mondin;(1980) Introdução à Filosofia; 9ªedição; São Paulo; Paulinas;
• PASCAL, Georges; (1990) O Pensamento de Kant; 3ª edição; Vozes; Paris;
• REALE, Giovanni; Antiseri, Dario;(1990) História da Filosofia; 2ª edição; Paulinas, São Paulo,
• REALE, Giovanni; Antiseri, Dario;(1990) História da Filosofia;Vol 2, 2ª edição; Paulinas, São Paulo,
• VALLANDRO,Leonel; BORNHEIN, Gerg(trad. Versão inglesa de W.D.Ross)((1991) Aristoteles; Nova cultura; Livro I

quinta-feira, 12 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

SOBRE ZIMBABUÉ E MUGABE

AFINAL O QUE FALOU DESMOND TUTU?
…"If we are seemingly indifferent to human rights violations Happening in a neighboring country what is to stop us one day being Indifferent to that in our own?"
… "AMICUS PLATO, SED MAGIS AMICA VERITAS"
Traduzido o antigo provérbio latino em subtítulo, quer dizer mais ou menos que…" Tenho amizade por Platão mas sou mais amigo da Verdade!"
… Mesmo o grande filósofo grego, Platão (427-347 a.C.), não era superior à verdade. Platão, aluno do Mestre Sócrates, até hoje é um dos pilares da filosofia – A Arte de Pensar! No entanto não basta ter-se um grande nome para impor uma doutrina. E passaram-se mais de 2400 anos. E estamos a falar da evolução do pensamento humano universal!
No dia 15 de Janeiro de 2004 fez exactamente um mês menos um dia que o Bispo de Joanesburgo, Desmond Mpilo TUTU, e antigo arcebispo de Cape Town, proferiu uma declaração enviada pelo seu gabinete à imprensa no dia 16 – …" in a statement released by his office"…– contra Thabo Mbeki e por "anexo" contra Joaquim Chissano e outros líderes africanos que pedem a readmissão do regime de Mugabe na COMMONWEALTH. No seu depoimento Desmond Tutu afirmou ter ficado estupefacto – "baffled" – por essas posições pró Mugabe.
foto de Robert Mugabe
Nessa declaração o Bispo iria mais longe afirmando:
-…"Had the international community invoked the rubric of non-interference then we would have been in dire straits in our anti-apartheid struggle"(…)"We appealed for the world to intervene and interfere in South Africa's internal affairs. We could not have defeated apartheid on our own. What is sauce for the goose must be sauce for the gander too."…Traduzindo daria mais ou menos: …"Se a comunidade internacional tivesse invocado a rubrica de não interferência então nós estaríamos em apuros na nossa luta anti-apartheid"(…)"Nós pedimos ao mundo para intervir e interferir nos assuntos internos da África do Sul. Não teríamos derrotado o apartheid sozinhos. O que é bom molho para o ganso também é aplicável para o ganso-bravo"
…Prosseguindo o bispo diria:
…"If we are seemingly indifferent to human rights violations happening in a neighbouring country what is to stop us one day being indifferent to that in our own?"…(Se nós olharmos aparentemente indiferentes para as violações aos direitos humanos que acontecem no país vizinho o que impedirá um dia de permanecermos indiferentes a essas violações no nosso próprio país?) … O Arcebispo Desmond Tutu foi laureado com o prémio Nobel da Paz em 1984 pelo seu combate contra o apartheid sobretudo nos anos 1970 / 80.
O que apraz registar neste bate boca político mas sobretudo cívico do Bispo Tutu criticando duramente as posições do presidente sul-africano e o Moçambicano e de outros, é de facto o registo dos protestos de dirigentes cívicos africanos contra dirigentes políticos também africanos.
foto de Thabo Mbeki
foto de Joaquim Chissano
Está acontecendo História…uma nova página se escreve na História de África. Não mais a justificação das desgraças africanas para o colonialismo europeu ou branco se preferirem. A desgraça é causada pelo próprio africano negro que perde a oportunidade histórica de mudar o rumo do seu destino assim como lutou desde a escravatura, colonialismo; luta política ou armada, até à independência.
Evidentemente sobra ainda o estigma da globalização para culpar. Mas se os dirigentes políticos africanos têm noção disso, que se redimam fazendo algo para o seu povo…E o Zimbabué infelizmente tornou-se ainda mais notícia porque tem havido vítimas brancas e aí a Europa, América, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, não perdoam…vítimas são vítimas e os negros vítimas do nepotismo de Robert Mugabe e de seu grupo? O mundo ocidental, em relação à tragédia do negro zimbabueano, paradigmaticamente, se reflecte na reacção de um português indígena, aqui a tempos em Lisboa, se referindo ao Zimbabué:
-…" Dos brancos tenho pena. Os outros, são pretos que se lixem!!!"…
fonte:
Correio da Manhã - coluna TRIBUNA de 16 Janeiro 2004(e DIALOGANDO de 8 de Agosto de 2006 no Autarca) por João CRAVEIRINHA JORNALISTA (entre outras coisas)

sexta-feira, 30 de maio de 2008

1º de Junho

Não sei, não sei como te desejar, o que apenas sei é sentir a tua ausência.
mas desta ausência, sei apenas dizer feliz 1º de Junho,
Um dia internacional que pela primeira vez tu comemóras.

Tenha a nossa felicidade e dos amigos que sempre te rodeiam, não tenho nada para te oferecer, mas o simples silêncio, este mostrará o verdadeiro amor por ti.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Como e bom aprender

Caro meu irmão Ntenje!
Conto-te o que aprendi, mas vamos sentar naquela sombra.
Fiz a minha 5ª Classe no ano de 1993 e o que me espantou e deixou-me curioso era o livro de português que tinha o título "Como e bom Aprender". mas na quela altura era tão difícil compreender a essência do título quanto ao conteúdo do livro. Hoje anos mais tarde o livro não tem aquela utilidade que mexeu em mim o espiríto de aprendizagem.
Recordo-me que o meu Pai foi junto a Direcção Distrital de Mecanhelas no primeiro dia de aulas, que conscidia com o dia da distribuição dos livros e recebeu os cinco livros que correspondiam a minha classe. Hoje não tem o mesmo valor de ontem.
Aprendi a contribuir na familia a realizar actividades do campo e mais outras actividades que contribuem para a edificação da sociedade. Quando estudamos sobre a festa da colheita, com o trabalho das salinas, aprendi a ter a curiosidade de conhecer as coisas e não ver so como o produto final, mas também a sua natureza. Assim como a importância que podemos dar as coisas e aprendiamos que o coco tem muitos derivados: o óleo, o chocolate, as bolacha, sabão e muito mais. No cerco ao leão aprendemos que a camaradagem o associativismo ou seja a socialização e uma maneira que não deve deixar o homem só porque ele é um ente eminentemente social e necessita do outro homem para que resolva as suas aflições. Será que com o leão xenófobo conseguimos agonizá-lo? ou porque não temos o título como é bom aprender? afinal tivemos ainda que aprender um conto da minha terra o conto macua " os meninos, a cobra e o gato, quanta cooperação nas sociedades devemos ter para que a lei do mais forte não engola o homem coitadinho que não tem como se safar. No provérbio Tsonga no texto que doença tem a Marina, a prevenir as doenças e não a curá-las mas que a cura seja a última alternativa depois de tanta prevenção para que não se propagam as doenças, e ia me esquecendo da história do ferreiro que bom ter um ofício que nos garanta a vida? uma pequena oficina que tal. olha irmão, "os nossos avós, nossos livros" texto de Aniceto Muchave, os nossos velhos são os maiores conhecedores, a vida lhes ajudou, neles são os que na nossa terra chamamos de biblioteca móvel não sendo com os nossos tempos em que temos tudo ao alcance e que tudo se tem, mas vamos ao passado real: o Jacinto pergunta se sempre houve hospitais, e da mesma maneira podemos perguntar como era a caracteristica principal do vestuário e o que preocupava o povo para cobrir, isso no contexto real Moçambicano e não ilusório. Que valor tem para nós esta arte que mantem vivo vários aspectos da vida de tantos milénios atrás? aprendemos ao tratar das bibliotecas das cavernas, já agora não estavamos na móvel mas sim na escavação para conhecer aquilo que se viveu nos milénios passados, assim ouviamos o professor a falar do monte Malembwe, da minha Província, do Distrito de Eráti, em Nampula e de outros lugares maravilhosos do belo Moçambique. Aprendemos, mas não sei se marcou também aos meus colegas. "A língua é uma metade e o coração a outra metade. O que resta é só a figura, carne e osso" esse é o provérbio árabe ao tratarmos da "a escrita começou assim," que linda história. Assim fomos tratando temas sobre temas e cada tema marcava e não se compreendia, no caso de "as capulanas falam" a beira-mar, deixa-falar, xirombana e outras capulanas, as escritas que nelas trazem dizem algo, olha conto ainda que a capulana é minha companheira as palavras de vovó Salomé e que a capulana mesmo que o mundo tenha um avanço significativo, para a vovó Salomé nunca a esquecerá nela estão traços da mãe negra, sofrer juntos faz a amizade ficar mais forte, isso nas horas do serão, provérbio angolano.
Já lá ia o trimeste e o Professor nos avaliava. Eram férias de uma semana.
Retomamos as aulas logo que faziamos a revisão na lição seguinte era a Rainha Nzinga Mbandi, aprendemos a humildade da dama que se inclinou para que a Nzinga se senta-se já que o Governador não dispunha a cadeira para ela se sentar, mas sim a lição fundamental era que as mulheres tem a capacidades de acção benévola e seguia-se o como telefonar, veja meu irmão, como é bom saber comunicar, os actos de fala, e que na actualidade, apesar de sermos jovens notamos que não existem, as maneiras que comunicamos só o tempo explica, esqueça é um bate papo. E espantoso ao tema "de boca em boca até" esses foram os vários meios de comunicação. aprendemos muita coisa sobre Moçambique e o mundo. Quando olhamos para um selo, observamos a cena que o mesmo representa e isso obriga-nos a meditar sobre o tema em observação. Assim, sem grande esforço aprendemos muitas coisas sobre política, geografia, história, fauna, produção... assim, estavamos no texto Um professor chamado selo. o macaco mentiroso, o boato, algo estranho mas que vai ate longe mais que uma verdade, e o Professor que não era Changana, mas moçambicano com o ar de patriotísmo pronunciava o provérbio "Loko mbzana yi vukula yi tshike - quando o cão ladra, deixa-o. Cão que ladra não morde." deixava a turma toda à lágrimas pelo rizo, é a vontade que ele criava em nós de sermos aventureiros em aprender a língua dos outros e familiarizarmo-nos aos outros, dizia falar a língua de outra tribo é algo que enriquece a nós e ao País inteiro, assim cada vez que o tempo passa formamos uma só tribo, e ai me recordei da chama da unidade. A moeda e a sua história, o avarento a caça na aldeia que deixava familias tristes acto barbaro, mas para a satisfação de interesses alheios que se seguiu de tarde ardente, saudação à Bandeira Nacional e hoje tu e eu, agora, vamos saudar:
" Saudamos-te no símbolo das cores
Cores vivas da nossa terra:
O Vermelho, nosso sangue de lutadores,
O Negro, África eterna abrindo-se em poema;
O Verde, a pujança as florestas,
O Amarelo, as riquezas minerais;
E O Branco, a paz tão desejada,
Para os homens se amarem mais.
Na linguagem do emblema,
A Arma é a defesa da Patria;
E o Livro aberto a instrução,
A Estrela é o nosso internacionalismo
E a Enxada o aumento da produção.
Agora vou contar o que acontece quando falamos e não queremos ouvir os outros: os nossos amigos ficam aborrecidos e já não querem ouvir mais o que falamos, mesmo que seja importante perde o seu valor, esse era o texto de Thau Kham, o lançador de pedras.
A vida do meu País, são cheias, secas movimento nas cidades, incéndios, enfim, os homens zangam. Tentam chegar à um acordo. infelizmente em alguns casos, isso é impossível. eles recorrem então as armas e matam-se é a guerra, isso naquela altura mas hoje a democracia, não a guerra, mas sim destúrbios, meu irmão, há quem confunda a democracia com a libertinagem, fazer o que quero, como quero e não devo, pois o dever me incomoda, dá-me obrigações e direitos e eu não quero deveres, mas sim direitos, e então a do colarinho branco, como se estivesse num hotel. Temos homens Mwalimo, Madiba, Samora e outros grandes Lideres, lutadores, lutadores da Pátria, para salvaguardar o nome da Patria, a soberania do seu povo, hoje temos esses, e então? falta o nosso empenho na colaboração daquele que tem um pensamento e pode não conseguir alcançar os objectivos enquanto continuarmos a sabotar os ideais, temos grandes líderes e essa Pátria quer deles, demos chances mais um pouco, aquilo que fez ainda tem mais por fazer, ele alcancará, deixemos irmão que ele alcance, não podemos criar buracos nele pois já os teve. São várias as dificuldades que enfrenta, as chuvas intensas, as secas, os paiois, a xenofobia e isso faz retardar o percurso do maquinista, deves enquando deve parar e pensar sobre a viagem e os passageiros dizem que o maquinista é vagaroso, porque eles não compreendem as regras da máquina enquanto andar nos carís, ele toma precauções para que se chegue aos destino, seja tarde mas bem, do que cedo e desastrados. um provérbio popular "Vale um minuto na vida, que uma vida em um minuto".
Termino dizendo como é bom aprender, não entendia mais tarde compreendi e tu aprendas a compreender. olha o sol se vai e nós aqui sentadinhos, os trabalhos atrazam, vamos e conversaremos mais tarde, porque a sombra da mangueira já se foi.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Meu querido

Gizélio.

Queridinho, sei que não estás feliz, por saber que estou longe de ti, mas o tempo lhe explicará como na vida é necessário procurar...

Levar a vida além é um dos preconceitos da vida, dela é dificil retomá-la como uma realidade. Ala é uma busca contínua e inalcançável do modo como qualquer um quer. Leva desta como um destino e procure saber durante a tua vida alcançar a perfeição.
Teu pai, além das margens, sempre a procura desta perfeição é a razão destes momentos não estar contigo, mas acredite que um dia terás nele um amigo perto de ti. Estude para que a técnica não te dane, o mundo é um critério complicado há quem diga que é bom, e outros não. Quero que leve o vigor e reconheça que o mundo é bom.
...para que se possa alcançar a felicidade.

Abraços.






sexta-feira, 23 de maio de 2008

A verdade

Sempre...,
Procurei a verdade, mas fui descobrir que a verdade esta sobre aquele que não conheço; Andei a tras do juízo, mas o caminho deu-me o esconderijo, por onde se escondia; corri para alcançar a felicidade, mas um velho amigo amparou-me e aconselhou-me não correr e que a felicidade está no bem supremo, onde está o bem supremo? este será a viatura, a boa comida, o dinheiro que sempre me falta e não consigo alcançar a liberdade em procurá-lo?
mas tudo em Ti confiei, por que ainda minha mãe na infância teria dito a confiança à um irmão vem do Supremo, Aquele que é omnipresente, será que referia a ele que é o bem supremo?
no pensamento de Aristóteles o imperativo categórico é o fundamento.
...És Tu que me inspiras.
Aquele que te conhece não te esquece.
Mussomar

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Homem(bem e mal)

Momentos de paz,
ponha o homem avante dos seus desejos, ele que sempre esta a busca da sua verdade.
Não existiria nenhuma verdade sem que houvesse o impulso interior do homem.

A felicidade do homem está no incansável empenho de procura.
Procurar o que lhe dê prazer, mas que não lhe dane, seria feliz o homem que procura drogar-se, ou ter o espirito do mal? Nao! um homem que procura o bem.

Guerra, despotismo, tirania...
Só promovem ruido de relacionamento.

Quem te conhece não te esquece.

terça-feira, 6 de maio de 2008

VIDA DE UM FILHO


Quem ama não fica a espera do melhor, luta para que o melhor aconteça.
Esta é a palavra de ordem, e por a relatar aquilo que a vida de um homem que durante o seu percurso, tolerante e lastimoso por um lado e vivificante por outro veio a recair nesse homem inocente que veio ao mundo indagando no seu quotidiano na tentativa de saber qual é a missão pela qual veio ao mundo.
Quem sou eu? donde venho? e por onde vou?
Essas são as questões que leva a cada um de nós a querer introduzir-se dentro da sua pessoa, recordar que fala-se que "Te conheço" não potencialmente, a ele mas ao corpo que é revestido de alma e espírito que esta dentro de cada pessoa.
para começar este trabalho vamos entrar num exercício que nos levará ao auto conhecimento quer dizer, teremos que entrar no santuário para revelarmos as nossas verdades e descobrirmos o que existe dentro de nós e que não faz parte de nós:
antes, eu e tu, ambos, verdadeiramente ambos, vamos ler este exercício três vezes antes de executá-lo:
  • Escolha um local calmo e sente-se confortavelmente. de olhos abertos, relaxe enquanto faz sete respirações profundas, lentamente. faça uma pequena pausa após cada inalação e , em seguida, exale. enquanto isso volte sua atenção para dentro e sinta a Presença de Deus. mantendo os olhos abertos, repita o som AUM três vezes, pronunciando cada fonema(A-U-M) clara e distintamente.

agora feche os olhos e imagine-se entrando em sua sala de aula interior. Seu professor especial está lá, pronto a ajudá-lo e orientá-lo. Entre nesse sanctum interior, o santuário dos santuários, e sente-se. Você se sente seguro, confiante e protegido. Sente a presença do seu professor e sabe que você tem a intenção e a capacidade de perdoar.

com essa convicção, você começa a falar silenciosamente com a iluminada presença interior. abra os olhos e leia o seguinte texto:

Quero perdoar.

Perdôo todos os que me ofenderam;

Consciente e inconscientemente, eu os perdôo;


Em meu coração e minha mente, eu os perdôo;


Dentro e fora do meu ser, eu os perdôo;


Honesta e sinceramente, perdôo tudo em meu passado,


Em meu presente e em meu futuro.


De modo verdadeiro, sincero, profundo, e com grande humildade, perdôo cada pessoa, cada situação e cada coisa do passado, presente e do futuro que necessite de perdão. Todas as pessoas a quem preciso perdoar estão agora perdoadas; E, acima de tudo, perdôo a mim mesmo, completamente e com toda sinceridade.


Isso, agora posso saber se consigo me perdoar ou não.

Momentos difíceis da vida, mas que ainda necessito de uma profundeza, para alcançar a formação universitária.