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Maputo, Niassa, Mozambique
Amor a Deus pai, que deu a natureza em seu pleno amor. Sou uma pessoa simples, mas para quem me conhece de verdade, exigente e amavel. Gosto de leitura e trabalhos de campo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Niassa my land

Niassa is a province of Mozambique. It has an area of 129,056 km² and a population of 1.027.037 (2006).[1] It is the most sparsely populated province in the country. Lichinga is the capital of the province. There are a minimum estimated 450,000 Yao people living in Mozambique. They largely occupy the eastern and northern part of the Niassa province and form about 40% of the population of Lichinga, the capital of this province.

The Ruvuma River forms much of the northern boundary of the province with Tanzania while Lake Niassa forms the western border of the province, separating it from Malawi.

The districts of Niassa Province include:

Cuamba District
Lago District
Lichinga District
Majune District
Mandimba District
Marrupa District
Maúa District
Mavago District
Mecenhelas District
Mecula District
Metarica District
Muembe District
N'gauma District
Nipepe District
Sanga District
And in the municipalities of:

Cuamba
Lichinga
Marrupa
Metangula

quarta-feira, 18 de junho de 2008

CARTA DE UM FILHO APAIXONADO

Carta de um filho apaixonado

O pai entra no quarto do filho e vê um bilhete em cima da cama. Ele
Vai até lá, já temendo o pior, e começa ler o seguinte:
"Querido Pai , É com grande pesar que o informo que eu estou fugindo
Com meu novo namorado, Dadinho. Estou apaixonado por ele. Ele é muito
lindo, com todos aqueles piercings, tatuagens e aquela super moto BMW que tem.
Mas não é só por isso descobri que não gosto de jeito nenhum de
mulheres e como sei que o senhor não vai consentir com isso, vamos fugir e ser muito felizes.
É que ele quer adoptar filhos comigo, e isso foi tudo que eu sempre
Quis para mim. Aprendi com ele que "erva" é óptima, é uma coisa natural
que não faz mal a ninguém, e ele garante que no nosso pequeno lar não vai faltar marijuana.
Dadinho acha que eu, nossos filhos adoptivos e os seus colegas
"gays" vamos viver em perfeita harmonia. Não se preocupe pai, eu sei cuidar de mim, apesar dos meus 15 anos já tive várias experiências com outros rapazes e tenho certeza que ele é o homem da minha vida.
Um dia eu volto, para que o senhor e a mãe conheçam os nossos filhos.
Um grande abraço e até um dia.
Do seu filho com amor."
O pai quase desmaiando continua a ler:
PS: Pai, não se assuste. É tudo mentira e estou na casa da Mariana,
Nossa vizinha (que é boa como o milho).
Só queria mostrar para o senhor que existem coisas muito piores na
vida que as notas negativas do meu exame que está na primeira gaveta.
Abraços, seu filhão burrinho, mas HOMEM de verdade.

PENSAMENTO ÉTICO DE KANT

INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata sobre o pensamento ético de Aristóteles e Kant. O trabalho está distribuido em três partes e as duas últimas partes tem cada uma na sua final a sua conclusão e no final do trabalho está a conclusão geral do trabalho.
O trabalho pretende levar ao leitor a compreensão do pensamento destes dois autores e os seus fundamentos. O trabalho surge no seguinte:
1. Problema ético;
2. O pensamento ético de Aristoteles e Emanuel Kant.
3. Conclusão

1. O PROBLEMA ÉTICO
1.1. DOIS ASPECTOS PRINCIPAIS DO PROBLEMA ÉTICO
A ética é o estudo do comportamento humano, o seu fim e o último.
O problema ético divide-se em: Crítico e teórico:
Crítico: diz respeito ao fundamento e ao valor dos códigos, dos princípios, das normas, das convicções morais já existentes.
Teóricos – diz respeito as condições que nos permitem praticar a moral em absoluto.

1.2. PROBLEMA TEÓRICO
Como dissemos, o problema teórico nos ajuda a conhecer as condições que nos permitem a praticar a moral em absoluto. Nisto, as condições são:
• Liberdade;
• Consciência;
• Normas de princípio director da liberadade.
Nesta terceira condição, estamos perante o critério supremo da moralidade.
a) Apartir dessa terceira condição os filósofos dividem-se em:
Filósofos que dizem o critério supremo ser o fim último ou objectivo para o qual se dirige o homem ao agir. As morais construídas com este princípios chamam-se teleológicas.
Os principais tipos de morais teleológicas são:
• Dedonismo - oculta como critério supremo o prazer.
• Utilitarismo - adopta como o critério supremo da moral útil, o interesse, a vantagem.
• Eudemonismo - o critério supremo da moral é a felicidade.
Passo a deduzir que aqui encontramos um dos nossos pensadores em estudo Aristóteles.
• A prática dos valores.
b) Filósofos que dizem o critério supremo serem as leis e os deveres. As morais construídas sobre o princípio do dever chamam-se deontológicas:
Os principais tipos de morais deontológicas são:
• Estoicismo – o critério supremo da moral é a prática da virtude;
• Formalismo ético – critério supremo a que conciste na prática da virtude, exercício dos deveres e na obediência da lei.
O formalismo ético é o estudo próprio de Kant.
Aqui nós situamos o nosso segundo filósofo em estudo. Que é o Emanuel Kant.

2. PENSAMENTO ÉTICO DE ARISTÓTELES E DE EMANUEL KANT
O pensamento de Aristóteles faz parte das morais teleológicas do tipo eudemonismo em que se afirma o critério supremo do homem ser a felicidade.
O pensamento de Emanuel Kant faz parte das morais deontológicas do tipo formalismo ético. Em que o seu supremo é a prática da virtude, no exercidos deveres e na obediência a lei. Mas para Kant este formalismo ético é rigoroso, e chama-se assim formalismo Kantiano ou seja, pensamento ético de Kant.

2.1. O BEM SUPREMO
Todo o homem pratica uma acção com um certo objectivo ou fim e esses fins são bens.
Bem supremo é o conjunto de acções humanas e fins particulares, isto quer dizer, o bem supremo engloba todas as acções e fins do homem.
O bem supremo é tudo que é realizável pelo homem. “o bem supremo realizável pelo homem...conciste em aperfeiçoar-se enquanto homem...”

2.2. PENSAMENTO ÉTICO DE ARISTÓTELES
Aristóteles, nascido em 384 ou 385 a.C., em Estágira, tratou do problema ético.
Para ele o bem supremo do homem é a felicidade.
Para o mesmo filósofo, o homem pode atingir a felicidade praticando plenamente as suas capacidades, isto é, aperfeiçoar-se como homem. E coloca como a condição de todo o uso da razão, isto é, a racionalidade. “ o homem que quer viver bem deve viver sempre segundo a razão”
Para Aristóteles o objecto da ética é a felicidade esta corresponde a vida boa, isto é, uma vida digna.

2.2.1. O QUE É FELICIDADE PARA ARISTÓTELES?
Na defilição de Aristóteles sobre a felicidade mostranos que o homem tem tanta felicidade na medida que desenvolve tantas virtudes, bom senso. e capacidade de agir conforme com ele mesmo.
Aqui há lei de proporcionalidade no pensamento de Aristóteles sobre a felicidade: passo a traduzir da seguinte maneira : quanto maior for a virtude, bom senso e a capacidade de agir de acordo com ele mesmo, maior será a felicidade que o homem terá.
Por isso, Aristóteles define a felicidade em: “a felicidade é uma actividade da alma conforme a virtude perfeita...”
A alma em Aristóteles tem uma parte racional e a outra privada de razão, e que esta última por sua vez tem a sua subdivisão. Com esta concepção de Aristóteles podemos afirmar que na sua definição da felicidade a actividade da alma que ele refere é a razão, ou seja, a racionalidade.
Podemos concluir que no pensamento de Aristóteles a felicidade conciste no homem praticar as suas capacidades com base no uso da razão conforme um hábito perfeito. Assim também podemos dizer que, segundo Aristóteles, virtude é o habito que torna o homem bom e que com esse habito permite o homem comprir bem a sua tarefa.

2.2.2. CONDIÇÃO PARA ATINGIR O BEM SUPREMO EM ARISTÓTELES
Para atingir o bem supremo do homem em Aristóteles ele coloca a condição da virtude. Para ser feliz é preciso praticar a virtude, isto é, a felicidade como o bem supremo do homem alcança-se pela prática da virtude.

2.2.2.1. O QUE É A VIRTUDE NO PENSAMENTO ARISTOTÉLICO
Virtude no pensamento aristotélico consiste em escolher o que fica no meio entre o defeito e o escesso, podemos dizer que virtude é o habito que fica ao meio entre o escesso e o defeito. Segundo Aristóteles “a virtude é pois uma disposição de caracter relaccionado com a escolha e consistente numa mediania, isto é, a mediana relactiva a nós a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática”
Na escolha existe a liberdade para quem escolhe. Por tanto a escolha é livre porque depende do homem que vai fazer. Segundo Aristóteles “ é livre aquele que tem o seu princípio dos seus actos ou é preciso de sí próprios”
O homem tornou-se bom se fizer acções livres e com base a razão, e quando se repetem vão se formar virtudes.
Assim, em Aristóteles a virtude é prática pelo facto de consistir nos habitos que é uma acção propositada e repetida, porque também não depende do conhecimento.

2.2.2.2. TIPOS DE VIRTUDES EM ARISTÓTELES
Há dois tipod de virtudes em Aristóteles:
a) As virtudes dialéticas – são as que são ligadas as faculdades e desenvolvimento do intelecto, e para ele são: ciência intuitiva; ciência intelectiva, sabedoria, arte e ciência prática.
b) Virtudes morais – são aquelas que controlam a parte sensitiva e procuram as condições para atingir o bem supremo do homem.
As principais virtudes são: a prevalência, a temperança ou fortaleza e a justiça.
Entre as virtudes morais ou éticas segundo Aristóteles o principal é a justiça porque ela como conformidade as leis ela é total e perfeita. Mas de todas as virtudes a virtude importante é amizade, diz éle “... é a coisa mais necessária à vida... o homem virtuso comporta-se para com o amigo como se comporta para com ele mesmo” ele dá mais importância a amizade porque segundo ele, ela ajuda as virtudes dianóticas e depois destas é que Aristóteles considera as virtudes morais.
A amizade é que conduz a felicidade. Assim chegamos a conclusão porque Aristóteles valoriza muito a razão para o bem supremo do homem que para ele é a felicidade.
A virtude mais alta é a sabedoria.
Assim o pensamento de Aristóteles termina valorizando a virtude dianótica porque ele diz que a verdadeira felicidade é a contemplação.
Pois, a sapiência nos conduz a reconciliação que estão acima atingindo assim a felicidade perfeita proxima do divino.

Conclusão
No pensamento de Aristóteles, o critério supremo ou o bem supremo é a felicidade.
Esta felicidade é atingida pela prática da virtude.
A ética aristotélica é prática porque nos conduz ao aperfeiçoamento do homem para atingir o seu bem supremo.
A verdadeira felicidade atinge-se pelo uso da razão, por isso para Aristóteles é feliz aquele que usa a razão ou seja o sábio.
A felicidade consiste na escolha do justo meio entre o defeito e escesso.
A virtude moral ou ética mais importante é justiça porque sendo conforme as leis é perfeita e total, mas de todas as virtudes a mais importante é amizade porque conduz a contemplação. Aristóteles valoriza a sabedoria razão pela qual ele afirma a felicidade consiste no uso da razão.


2.3. PENSAMENTO ÉTICO DE KANT
Emanuel Kant, nasceu em Konigsberg, na Prússia Oriental em 22 de Abril de 1724, de família pobre, pertencente à seita protestante dos pietistas, da qual recebeu profunda educação religiosa.
O pensamento ético de Kant encontra-se nas suas obras seguintes:
• Os fundamentos da metafísica dos costumes. Publicada em 1785;
• Crítica da razão prática, 1788.

2.3.1. FUNDAMENTOS DA METAFÍSICA DOS COSTUMES
Nesta obra, Kant procura o princípio supremo da moralidade ou seja aquilo que possa levar a acção do homem seja moralmente virtude.

ELEMENTOS EXCÊNCIAIS DA MORAL KANTIANA:
• BOA VONTADE – é a vontade de agir por dever.
A boa vontade consiste no esforço de levar a bom termo os propósitos.
• O DEVER – é a necessidade de cumprir uma acção por respeito à lei.
Aqui vê-mos que não podemos obedecer a lei porque é lei, mas porque respeitamos a lei. Daí Kant nos mostra a necessidade da intenção.
Praticamos uma acção porque temos uma pureza de intenção, e que nos conduz a esforços.
Assim o valor moral de um acto reside na intenção.
Para agir por dever ou boa vontade necessita do respeito da lei, que nos conduz o cumprimento do dever.
Assim chegamos a concluir que a felicidade formalismo kantiano consiste no simples conformidade com a lei em geral como princípio de uma boa vontade.
A vontade é a faculdade de agir segundo certas regras.

As regras podem ser:
• Máximas – quando valem só ao indivíduo sendo assim subjectivas, isto é, valem ao indivíduo que a aplica com interesses pessoais.
• Leis – quando valem para todo o indivíduo.

A vontade pode ser:
• perfeita – que se determina pela relação que se conforma as leis racionais.
• imperfeita – que está sujeita a condição subjectiva e da sensibilidade.
Sendo assim há dificuldades entre a razão e a sensibilidade para determinar a vontade.
A vontade não obedece a razão: naturalmente a não ser ela for forçada.
Assim as leis da razão se apresentam a vontade como imperativos ou seja mandamentos. Podemos chamar de deveres.

Os imperativos podem ser:
• hipotéticos – quando existe a vontade para alcançar um ceto objectivo.
• categóricos – quando existe a vontade não para alcançar um certo objecto.
Imperativo categórico apresenta-se como dever, é uma lei universal necessária, isto é, é uma regra que vale para todos seres racionais.
Segundo Kant: diz “para a legislação da razão(...) se requer que ela não deva pressupor mais nada além de si mesma porque a regra é objectiva e universalmente válida...” “ age de tal modo que a máxima da tua acção possa sempre valer também como princípio universal da conduta”

2. A LEI MORAL
A lei moral é a condição aprior da vontade.
As condições da lei moral em Kant são: a lei deve ser universal e necessária. Por uma forma a prior, isto é, por uma lei lei pura,
E esta lei pura que é universal e necessária para Kant é o imperativo categórico.
A lei moral conciste fundamentalmente em fazer o bem e evitar o mal. A lei moral ou imperativo categórico tem validade por sua racionalidade.

2.3.2. CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
Nesta obra Kant coloca as condições que permite a actuação da lei moral ou imperativo categórico. E nos conduzem ao bem supremo do homem.
1. A liberdade: no pensamento de Kant conciste na obediência a lei moral, isto é, os seus actos não devem ser determinadas, e esta liberdade conduz a autonomia,
2. Imortalidade da alma.
3. Existência de Deus – que nos leva a virtude e injunção a felicidade.
O bem supremo do homem segundo Kant, conciste na virtude e na felicidade, e este bem obteve-se pelo imperativo categórico.

2.3.3. O RIGORISMO KANTIANO
Kant mostra que o respeito alei moral deve ser como obrigação. A lei nos puxa para a praticar por isso ele diz que devemos ver como nosso dever e que devemos a praticar.

2.3.4. A METAFÍSICA DOS COSTUMES
Na fundamentação da metafísica dos costumes vimos que o princípio da moralidade é o imperativo categórico.
Na metafísica dos costumes Kant procura como pôr em prática a lei moral a pós a determinação das condições que conduzem o seu fundamento, ou seja, a metafísica dos costumes és para acrescentar a crítica da razão prática.
A prática dessa lei exige o domínio da pessoa em dilema. Vamos supor o caso de mentira:
Sei que se eu digo algo vai levar a morte de algo. Mas mentido não cumpro o dever moral de dizer a verdade que é um bem. Então na vida real ou prática casos desses nos deixam. O pensamento de Kant termina falando da paz perpétua em que Kant fala da necessidade do Estado em colocar condições para que o homem viva a paz perpétua.

Conclusão
O pensamento ético de Kant, fundamenta-se no imperativo categórico. Que é uma lei moral.
Esta lei é universal e necessária, visto que, Kant diz que esta lei deve ser válida por todos os seres racionais.
O imperativo categórico deve recorrer a forma a priori, isto é, deve ser uma lei pura e incondicionada. Deve-se obedecer a lei pela lei, e não haja uma coação. As condições que permitem a sua realização é a liberdade, a imortalidade da alma e a existência de Deus.
O imperativo categórico é um dever que o homem deve pôr em prática.
O bem supremo do homem é a obediência ao imperativo categórico. Para a moralidade de acção a vontade deve ser autónoma. O homem deve ser responsável dos seus actos.
Kant coloca a racionalidade como uma das condições que o homem pode levar a praticar o dever.
Na vida real o imperativo categórico pode se colocar em jogo a fim de salvaguardar um bem.
Mas contudo o imperativo categórico nos leva a um bem supremo.

CONCLUSÃO GERAL
No pensamento ético de Aristóteles o bem supremo de homem e a felicidade e esta felicidade é obtem-se pela prática da virtude e o uso da razão. E conciste na escolha do justo meio.
No pensamento ético de Aristóteles o bem supremo do homem é a virtude e a felicidade e que pode nos dar essa virtude e a felicidade é Deus.
A lei moral é que conduz o homem a ser virtuoso, mas para Aristóteles é virtuoso aquele que escolhe meio termo.
Seguindo esta linha de reflexão podemos dizer que obedece a imperativo categórico torna-se virtuoso e torna-se digno da felicidade.
Enquanto para Aristóteles a virtude é a condição para a felicidade, Kant a condição para a virtude e a felicidade é o imperativo categórico e quem concilia entre a felicidade e a virtude é Deus. Afim acabo o pensamento kentismo leva consigo o pensamento aristotélico.
Além dessas conclusões podemos dizer que ambos pensamento afirmam na razão como a condição da moral.
Só quem é racional é quem pode agir moralmente ambos pensamentos são práticos.






BIBLIOGRAFIA
• ABBAGNANO, Nicola; (1984); História da Filosofia, 5ª Edição, Editora Presença, Lisboa,
• ABBAGNANO, Nicola; (1984); História da Filosofia, Vol 3, 3ª Edição, Editora Presença, Lisboa,
• ABBAGNANO, Nicola(1962) Dicionário de Filosofia, São Paulo, Mestre Jou, 2ª edição;
• BAPTISTA, Mondin;(1982) Curso de Filosofia; 4ªedição; São Paulo; Paulinas;
• BAPTISTA, Mondin;(1982) Curso de Filosofia; Vol I; 5ªedição; São Paulo; Paulinas;
• BAPTISTA, Mondin;(1980) Introdução à Filosofia; 9ªedição; São Paulo; Paulinas;
• PASCAL, Georges; (1990) O Pensamento de Kant; 3ª edição; Vozes; Paris;
• REALE, Giovanni; Antiseri, Dario;(1990) História da Filosofia; 2ª edição; Paulinas, São Paulo,
• REALE, Giovanni; Antiseri, Dario;(1990) História da Filosofia;Vol 2, 2ª edição; Paulinas, São Paulo,
• VALLANDRO,Leonel; BORNHEIN, Gerg(trad. Versão inglesa de W.D.Ross)((1991) Aristoteles; Nova cultura; Livro I

quinta-feira, 12 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

SOBRE ZIMBABUÉ E MUGABE

AFINAL O QUE FALOU DESMOND TUTU?
…"If we are seemingly indifferent to human rights violations Happening in a neighboring country what is to stop us one day being Indifferent to that in our own?"
… "AMICUS PLATO, SED MAGIS AMICA VERITAS"
Traduzido o antigo provérbio latino em subtítulo, quer dizer mais ou menos que…" Tenho amizade por Platão mas sou mais amigo da Verdade!"
… Mesmo o grande filósofo grego, Platão (427-347 a.C.), não era superior à verdade. Platão, aluno do Mestre Sócrates, até hoje é um dos pilares da filosofia – A Arte de Pensar! No entanto não basta ter-se um grande nome para impor uma doutrina. E passaram-se mais de 2400 anos. E estamos a falar da evolução do pensamento humano universal!
No dia 15 de Janeiro de 2004 fez exactamente um mês menos um dia que o Bispo de Joanesburgo, Desmond Mpilo TUTU, e antigo arcebispo de Cape Town, proferiu uma declaração enviada pelo seu gabinete à imprensa no dia 16 – …" in a statement released by his office"…– contra Thabo Mbeki e por "anexo" contra Joaquim Chissano e outros líderes africanos que pedem a readmissão do regime de Mugabe na COMMONWEALTH. No seu depoimento Desmond Tutu afirmou ter ficado estupefacto – "baffled" – por essas posições pró Mugabe.
foto de Robert Mugabe
Nessa declaração o Bispo iria mais longe afirmando:
-…"Had the international community invoked the rubric of non-interference then we would have been in dire straits in our anti-apartheid struggle"(…)"We appealed for the world to intervene and interfere in South Africa's internal affairs. We could not have defeated apartheid on our own. What is sauce for the goose must be sauce for the gander too."…Traduzindo daria mais ou menos: …"Se a comunidade internacional tivesse invocado a rubrica de não interferência então nós estaríamos em apuros na nossa luta anti-apartheid"(…)"Nós pedimos ao mundo para intervir e interferir nos assuntos internos da África do Sul. Não teríamos derrotado o apartheid sozinhos. O que é bom molho para o ganso também é aplicável para o ganso-bravo"
…Prosseguindo o bispo diria:
…"If we are seemingly indifferent to human rights violations happening in a neighbouring country what is to stop us one day being indifferent to that in our own?"…(Se nós olharmos aparentemente indiferentes para as violações aos direitos humanos que acontecem no país vizinho o que impedirá um dia de permanecermos indiferentes a essas violações no nosso próprio país?) … O Arcebispo Desmond Tutu foi laureado com o prémio Nobel da Paz em 1984 pelo seu combate contra o apartheid sobretudo nos anos 1970 / 80.
O que apraz registar neste bate boca político mas sobretudo cívico do Bispo Tutu criticando duramente as posições do presidente sul-africano e o Moçambicano e de outros, é de facto o registo dos protestos de dirigentes cívicos africanos contra dirigentes políticos também africanos.
foto de Thabo Mbeki
foto de Joaquim Chissano
Está acontecendo História…uma nova página se escreve na História de África. Não mais a justificação das desgraças africanas para o colonialismo europeu ou branco se preferirem. A desgraça é causada pelo próprio africano negro que perde a oportunidade histórica de mudar o rumo do seu destino assim como lutou desde a escravatura, colonialismo; luta política ou armada, até à independência.
Evidentemente sobra ainda o estigma da globalização para culpar. Mas se os dirigentes políticos africanos têm noção disso, que se redimam fazendo algo para o seu povo…E o Zimbabué infelizmente tornou-se ainda mais notícia porque tem havido vítimas brancas e aí a Europa, América, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, não perdoam…vítimas são vítimas e os negros vítimas do nepotismo de Robert Mugabe e de seu grupo? O mundo ocidental, em relação à tragédia do negro zimbabueano, paradigmaticamente, se reflecte na reacção de um português indígena, aqui a tempos em Lisboa, se referindo ao Zimbabué:
-…" Dos brancos tenho pena. Os outros, são pretos que se lixem!!!"…
fonte:
Correio da Manhã - coluna TRIBUNA de 16 Janeiro 2004(e DIALOGANDO de 8 de Agosto de 2006 no Autarca) por João CRAVEIRINHA JORNALISTA (entre outras coisas)