Acerca de mim

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Maputo, Niassa, Mozambique
Amor a Deus pai, que deu a natureza em seu pleno amor. Sou uma pessoa simples, mas para quem me conhece de verdade, exigente e amavel. Gosto de leitura e trabalhos de campo.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

1º de Junho

Não sei, não sei como te desejar, o que apenas sei é sentir a tua ausência.
mas desta ausência, sei apenas dizer feliz 1º de Junho,
Um dia internacional que pela primeira vez tu comemóras.

Tenha a nossa felicidade e dos amigos que sempre te rodeiam, não tenho nada para te oferecer, mas o simples silêncio, este mostrará o verdadeiro amor por ti.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Como e bom aprender

Caro meu irmão Ntenje!
Conto-te o que aprendi, mas vamos sentar naquela sombra.
Fiz a minha 5ª Classe no ano de 1993 e o que me espantou e deixou-me curioso era o livro de português que tinha o título "Como e bom Aprender". mas na quela altura era tão difícil compreender a essência do título quanto ao conteúdo do livro. Hoje anos mais tarde o livro não tem aquela utilidade que mexeu em mim o espiríto de aprendizagem.
Recordo-me que o meu Pai foi junto a Direcção Distrital de Mecanhelas no primeiro dia de aulas, que conscidia com o dia da distribuição dos livros e recebeu os cinco livros que correspondiam a minha classe. Hoje não tem o mesmo valor de ontem.
Aprendi a contribuir na familia a realizar actividades do campo e mais outras actividades que contribuem para a edificação da sociedade. Quando estudamos sobre a festa da colheita, com o trabalho das salinas, aprendi a ter a curiosidade de conhecer as coisas e não ver so como o produto final, mas também a sua natureza. Assim como a importância que podemos dar as coisas e aprendiamos que o coco tem muitos derivados: o óleo, o chocolate, as bolacha, sabão e muito mais. No cerco ao leão aprendemos que a camaradagem o associativismo ou seja a socialização e uma maneira que não deve deixar o homem só porque ele é um ente eminentemente social e necessita do outro homem para que resolva as suas aflições. Será que com o leão xenófobo conseguimos agonizá-lo? ou porque não temos o título como é bom aprender? afinal tivemos ainda que aprender um conto da minha terra o conto macua " os meninos, a cobra e o gato, quanta cooperação nas sociedades devemos ter para que a lei do mais forte não engola o homem coitadinho que não tem como se safar. No provérbio Tsonga no texto que doença tem a Marina, a prevenir as doenças e não a curá-las mas que a cura seja a última alternativa depois de tanta prevenção para que não se propagam as doenças, e ia me esquecendo da história do ferreiro que bom ter um ofício que nos garanta a vida? uma pequena oficina que tal. olha irmão, "os nossos avós, nossos livros" texto de Aniceto Muchave, os nossos velhos são os maiores conhecedores, a vida lhes ajudou, neles são os que na nossa terra chamamos de biblioteca móvel não sendo com os nossos tempos em que temos tudo ao alcance e que tudo se tem, mas vamos ao passado real: o Jacinto pergunta se sempre houve hospitais, e da mesma maneira podemos perguntar como era a caracteristica principal do vestuário e o que preocupava o povo para cobrir, isso no contexto real Moçambicano e não ilusório. Que valor tem para nós esta arte que mantem vivo vários aspectos da vida de tantos milénios atrás? aprendemos ao tratar das bibliotecas das cavernas, já agora não estavamos na móvel mas sim na escavação para conhecer aquilo que se viveu nos milénios passados, assim ouviamos o professor a falar do monte Malembwe, da minha Província, do Distrito de Eráti, em Nampula e de outros lugares maravilhosos do belo Moçambique. Aprendemos, mas não sei se marcou também aos meus colegas. "A língua é uma metade e o coração a outra metade. O que resta é só a figura, carne e osso" esse é o provérbio árabe ao tratarmos da "a escrita começou assim," que linda história. Assim fomos tratando temas sobre temas e cada tema marcava e não se compreendia, no caso de "as capulanas falam" a beira-mar, deixa-falar, xirombana e outras capulanas, as escritas que nelas trazem dizem algo, olha conto ainda que a capulana é minha companheira as palavras de vovó Salomé e que a capulana mesmo que o mundo tenha um avanço significativo, para a vovó Salomé nunca a esquecerá nela estão traços da mãe negra, sofrer juntos faz a amizade ficar mais forte, isso nas horas do serão, provérbio angolano.
Já lá ia o trimeste e o Professor nos avaliava. Eram férias de uma semana.
Retomamos as aulas logo que faziamos a revisão na lição seguinte era a Rainha Nzinga Mbandi, aprendemos a humildade da dama que se inclinou para que a Nzinga se senta-se já que o Governador não dispunha a cadeira para ela se sentar, mas sim a lição fundamental era que as mulheres tem a capacidades de acção benévola e seguia-se o como telefonar, veja meu irmão, como é bom saber comunicar, os actos de fala, e que na actualidade, apesar de sermos jovens notamos que não existem, as maneiras que comunicamos só o tempo explica, esqueça é um bate papo. E espantoso ao tema "de boca em boca até" esses foram os vários meios de comunicação. aprendemos muita coisa sobre Moçambique e o mundo. Quando olhamos para um selo, observamos a cena que o mesmo representa e isso obriga-nos a meditar sobre o tema em observação. Assim, sem grande esforço aprendemos muitas coisas sobre política, geografia, história, fauna, produção... assim, estavamos no texto Um professor chamado selo. o macaco mentiroso, o boato, algo estranho mas que vai ate longe mais que uma verdade, e o Professor que não era Changana, mas moçambicano com o ar de patriotísmo pronunciava o provérbio "Loko mbzana yi vukula yi tshike - quando o cão ladra, deixa-o. Cão que ladra não morde." deixava a turma toda à lágrimas pelo rizo, é a vontade que ele criava em nós de sermos aventureiros em aprender a língua dos outros e familiarizarmo-nos aos outros, dizia falar a língua de outra tribo é algo que enriquece a nós e ao País inteiro, assim cada vez que o tempo passa formamos uma só tribo, e ai me recordei da chama da unidade. A moeda e a sua história, o avarento a caça na aldeia que deixava familias tristes acto barbaro, mas para a satisfação de interesses alheios que se seguiu de tarde ardente, saudação à Bandeira Nacional e hoje tu e eu, agora, vamos saudar:
" Saudamos-te no símbolo das cores
Cores vivas da nossa terra:
O Vermelho, nosso sangue de lutadores,
O Negro, África eterna abrindo-se em poema;
O Verde, a pujança as florestas,
O Amarelo, as riquezas minerais;
E O Branco, a paz tão desejada,
Para os homens se amarem mais.
Na linguagem do emblema,
A Arma é a defesa da Patria;
E o Livro aberto a instrução,
A Estrela é o nosso internacionalismo
E a Enxada o aumento da produção.
Agora vou contar o que acontece quando falamos e não queremos ouvir os outros: os nossos amigos ficam aborrecidos e já não querem ouvir mais o que falamos, mesmo que seja importante perde o seu valor, esse era o texto de Thau Kham, o lançador de pedras.
A vida do meu País, são cheias, secas movimento nas cidades, incéndios, enfim, os homens zangam. Tentam chegar à um acordo. infelizmente em alguns casos, isso é impossível. eles recorrem então as armas e matam-se é a guerra, isso naquela altura mas hoje a democracia, não a guerra, mas sim destúrbios, meu irmão, há quem confunda a democracia com a libertinagem, fazer o que quero, como quero e não devo, pois o dever me incomoda, dá-me obrigações e direitos e eu não quero deveres, mas sim direitos, e então a do colarinho branco, como se estivesse num hotel. Temos homens Mwalimo, Madiba, Samora e outros grandes Lideres, lutadores, lutadores da Pátria, para salvaguardar o nome da Patria, a soberania do seu povo, hoje temos esses, e então? falta o nosso empenho na colaboração daquele que tem um pensamento e pode não conseguir alcançar os objectivos enquanto continuarmos a sabotar os ideais, temos grandes líderes e essa Pátria quer deles, demos chances mais um pouco, aquilo que fez ainda tem mais por fazer, ele alcancará, deixemos irmão que ele alcance, não podemos criar buracos nele pois já os teve. São várias as dificuldades que enfrenta, as chuvas intensas, as secas, os paiois, a xenofobia e isso faz retardar o percurso do maquinista, deves enquando deve parar e pensar sobre a viagem e os passageiros dizem que o maquinista é vagaroso, porque eles não compreendem as regras da máquina enquanto andar nos carís, ele toma precauções para que se chegue aos destino, seja tarde mas bem, do que cedo e desastrados. um provérbio popular "Vale um minuto na vida, que uma vida em um minuto".
Termino dizendo como é bom aprender, não entendia mais tarde compreendi e tu aprendas a compreender. olha o sol se vai e nós aqui sentadinhos, os trabalhos atrazam, vamos e conversaremos mais tarde, porque a sombra da mangueira já se foi.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Meu querido

Gizélio.

Queridinho, sei que não estás feliz, por saber que estou longe de ti, mas o tempo lhe explicará como na vida é necessário procurar...

Levar a vida além é um dos preconceitos da vida, dela é dificil retomá-la como uma realidade. Ala é uma busca contínua e inalcançável do modo como qualquer um quer. Leva desta como um destino e procure saber durante a tua vida alcançar a perfeição.
Teu pai, além das margens, sempre a procura desta perfeição é a razão destes momentos não estar contigo, mas acredite que um dia terás nele um amigo perto de ti. Estude para que a técnica não te dane, o mundo é um critério complicado há quem diga que é bom, e outros não. Quero que leve o vigor e reconheça que o mundo é bom.
...para que se possa alcançar a felicidade.

Abraços.






sexta-feira, 23 de maio de 2008

A verdade

Sempre...,
Procurei a verdade, mas fui descobrir que a verdade esta sobre aquele que não conheço; Andei a tras do juízo, mas o caminho deu-me o esconderijo, por onde se escondia; corri para alcançar a felicidade, mas um velho amigo amparou-me e aconselhou-me não correr e que a felicidade está no bem supremo, onde está o bem supremo? este será a viatura, a boa comida, o dinheiro que sempre me falta e não consigo alcançar a liberdade em procurá-lo?
mas tudo em Ti confiei, por que ainda minha mãe na infância teria dito a confiança à um irmão vem do Supremo, Aquele que é omnipresente, será que referia a ele que é o bem supremo?
no pensamento de Aristóteles o imperativo categórico é o fundamento.
...És Tu que me inspiras.
Aquele que te conhece não te esquece.
Mussomar

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Homem(bem e mal)

Momentos de paz,
ponha o homem avante dos seus desejos, ele que sempre esta a busca da sua verdade.
Não existiria nenhuma verdade sem que houvesse o impulso interior do homem.

A felicidade do homem está no incansável empenho de procura.
Procurar o que lhe dê prazer, mas que não lhe dane, seria feliz o homem que procura drogar-se, ou ter o espirito do mal? Nao! um homem que procura o bem.

Guerra, despotismo, tirania...
Só promovem ruido de relacionamento.

Quem te conhece não te esquece.

terça-feira, 6 de maio de 2008

VIDA DE UM FILHO


Quem ama não fica a espera do melhor, luta para que o melhor aconteça.
Esta é a palavra de ordem, e por a relatar aquilo que a vida de um homem que durante o seu percurso, tolerante e lastimoso por um lado e vivificante por outro veio a recair nesse homem inocente que veio ao mundo indagando no seu quotidiano na tentativa de saber qual é a missão pela qual veio ao mundo.
Quem sou eu? donde venho? e por onde vou?
Essas são as questões que leva a cada um de nós a querer introduzir-se dentro da sua pessoa, recordar que fala-se que "Te conheço" não potencialmente, a ele mas ao corpo que é revestido de alma e espírito que esta dentro de cada pessoa.
para começar este trabalho vamos entrar num exercício que nos levará ao auto conhecimento quer dizer, teremos que entrar no santuário para revelarmos as nossas verdades e descobrirmos o que existe dentro de nós e que não faz parte de nós:
antes, eu e tu, ambos, verdadeiramente ambos, vamos ler este exercício três vezes antes de executá-lo:
  • Escolha um local calmo e sente-se confortavelmente. de olhos abertos, relaxe enquanto faz sete respirações profundas, lentamente. faça uma pequena pausa após cada inalação e , em seguida, exale. enquanto isso volte sua atenção para dentro e sinta a Presença de Deus. mantendo os olhos abertos, repita o som AUM três vezes, pronunciando cada fonema(A-U-M) clara e distintamente.

agora feche os olhos e imagine-se entrando em sua sala de aula interior. Seu professor especial está lá, pronto a ajudá-lo e orientá-lo. Entre nesse sanctum interior, o santuário dos santuários, e sente-se. Você se sente seguro, confiante e protegido. Sente a presença do seu professor e sabe que você tem a intenção e a capacidade de perdoar.

com essa convicção, você começa a falar silenciosamente com a iluminada presença interior. abra os olhos e leia o seguinte texto:

Quero perdoar.

Perdôo todos os que me ofenderam;

Consciente e inconscientemente, eu os perdôo;


Em meu coração e minha mente, eu os perdôo;


Dentro e fora do meu ser, eu os perdôo;


Honesta e sinceramente, perdôo tudo em meu passado,


Em meu presente e em meu futuro.


De modo verdadeiro, sincero, profundo, e com grande humildade, perdôo cada pessoa, cada situação e cada coisa do passado, presente e do futuro que necessite de perdão. Todas as pessoas a quem preciso perdoar estão agora perdoadas; E, acima de tudo, perdôo a mim mesmo, completamente e com toda sinceridade.


Isso, agora posso saber se consigo me perdoar ou não.

Momentos difíceis da vida, mas que ainda necessito de uma profundeza, para alcançar a formação universitária.